Displasia Coxofemoral em Cães: O Que é, Como Identificar e Como Ajudar Seu Pet

A displasia coxofemoral é uma das condições mais comuns em cães, especialmente em raças de médio e grande porte. Apesar de ser uma doença ortopédica com predisposição genética, fatores como peso, crescimento acelerado e estilo de vida podem influenciar o desenvolvimento e a gravidade do problema. Saber identificar os sinais precocemente pode fazer toda a diferença na qualidade de vida do seu amigo.

Saiba mais sobre a displasia coxofemoral em cães!

O Que é Displasia Coxofemoral?

A displasia coxofemoral ocorre quando há um desenvolvimento anormal da articulação do quadril, havendo uma flacidez ligamentar, resultando em um encaixe inadequado entre o fêmur e a bacia (coxal). Isso pode causar desgaste na cartilagem, inflamação e dor ao longo do tempo, especialmente à medida que o animal envelhece.

Causas e Fatores de Risco

  • Genética: Raças como Labrador, Pastor Alemão, Golden Retriever e Rottweiler têm maior predisposição, no entanto já se sabe que cães de pequeno porte, principalmente condrodistroficos podem desenvolver a doença.
  • Crescimento rápido: Animais com um ganho de peso acelerado nos primeiros meses de vida estão mais propensos.
  • Obesidade: O excesso de peso aumenta a carga sobre as articulações.
  • Exercícios inadequados: Esforços intensos em filhotes em desenvolvimento podem agravar a condição.
  • Ambiente: Animais com predisposição que ficam em pisos lisos, escorregadios e não conseguem pisar de forma adequada, acabam agravando a doença.

Em alguns casos, cães com menos de um ano de idade podem apresentar uma forma grave de displasia coxofemoral. Esses animais geralmente já nascem com predisposição genética significativa, e fatores agravantes como crescimento acelerado, nutrição inadequada e impacto precoce podem piorar o quadro rapidamente.

 

Sinais de Alerta 

Os tutores devem ficar atentos a sinais como:

  • Dificuldade para levantar ou deitar.
  • Caminhada “rebolando” ou claudicação.
  • Redução da vontade de correr, brincar ou subir escadas.
  • Manifestações de dor ao toque na região do quadril.

Diagnóstico


O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos e de imagem, como radiografias. Caso o veterinário suspeite da condição, ele poderá recomendar exames adicionais para avaliar o grau da displasia.

Tratamento e Cuidados
Embora a displasia não tenha cura, existem diversas formas de manejo que podem melhorar a qualidade de vida do cão:

  1. Controle do peso: Manter o animal em um peso saudável reduz a carga sobre as articulações.
  2. Exercícios adequados: Caminhadas curtas e natação são boas opções. Evite superfícies duras e movimentos bruscos. Uma articulação nunca deve ficar parada.
  3. Medicação: O uso de anti-inflamatórios e analgésicos pode ser necessário para aliviar a dor (de acordo com indicação do Medico Veterinário).
  4. Condroprotetores: Suplementos como glucosamina e condroitina ajudam a proteger as articulações.
  5. Fisioterapia: Técnicas como laserterapia e acupuntura podem trazer alívio. Assim como exercicios controlados e de forma correta, evitando a atrofia muscular, ajudando no suporte articular para esses cães.
  6. Cirurgia: Existem tecnicas corretivas e para alivio da dor (ex: denervação, colocefalectomia), pricipalmente quando a luxação esta presente. Em casos graves, pode ser indicada a colocação de proteses e substituição da cartilagem e cabeça femoral.

Prevenção

Embora a predisposição genética não possa ser alterada, algumas medidas podem ajudar:

  • Fornecer uma alimentação equilibrada para controlar o peso e evitar o crescimento muito rápido.
  • Evitar exercícios intensos durante o desenvolvimento do filhote.
  • Realizar check-ups regulares com o veterinário, especialmente em raças predispostas.
  • Evitar que o animal passe maior parte do tempo em pisos lisos e escorregadios.
  • Evitar rações com alto teor de carboidratos, que podem piorar o processo inflamatorio (rações grain free são recomendadas para ajudar na doença articular degenerativa).
  •  Sempre que adquirir um animal, pesquise historico genetico, conheça os pais e os irmãos da ninhada.

Conclusão

A displasia coxofemoral pode ser desafiadora, mas com os cuidados certos, é possível proporcionar uma vida confortável e feliz para seu pet. Sempre consulte um veterinário ao notar qualquer sinal de dificuldade de locomoção ou dor. Seu cuidado e atenção fazem toda a diferença!

 

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